18.1.08

um bom...outro nem tanto

Assisti dois filmes que estavam pendentes: O Nome do Jogo (1995) e Babel (2006). O primeiro mistura alguns elementos clássicos como agiotas, hollywood, atores egocêntricos, porrada e um humor ácido que faz as duas horas de filme passarem rapidamente. Seu principal chamariz, e o que mais atrai em qualquer gênero, é o roteiro. A trama é muito bem armada. Chega um ponto onde você sequer lembra quem deve dinheiro para quem e como ele foi parar com uma bala no peito. John Travolta manda muito bem no papel do agiota, e agora produtor Chili Palmer. Por sinal também há uma continuação chamada Be Cool, que também conta com Travolta, Danny DeVito e mais Uma Thurman.

.o outro.
Já o badalado Babel do mexicano Alejandro González Iñarritu é um pouco decepcionante. Muito se falou do filme na época em que foi lançado e sobre como ele tratava as crises mundiais em diversos patamares. Pataquada. O roteiro une 4 histórias por um incidente nas montanhas do Marrocos, onde um garoto com uma espingarda atinge sem querer uma turista norte-americana. O problema é que o roteiro é amarrado de forma fraca (pra não falar porca) sem possuir um elo que nos cative para a construção de uma narrativa que nos faça acompanhar como uma só (vide O Grande Golpe de Stanley Kubrick). As histórias permanecem jogadas no ar e somente uma delas tem um desfecho claro: dos americanos. Não que ache que toda história precisa ter um final claro, mas já que eles ganharam um ponto final, como os mexicanos, o garoto marroquino e a japonesa não mereceram uma explicação?

Um comentário:

Matheus Pandolpho disse...

Cara vo ver se baixo esses filmes!!!