
Este segundo "chupa" vai para a escola Spielberg de cinema. Fazer um filme não é simplesmente contar uma história. A projeção dos irmãos Lumiére causou um incômodo nos espectadores que se assustaram com aquela locomotiva. Para mim, isso é cinema. Causar incômodo. Acabei de assistir O Passado, do Hector Babenco. O filme tinha tudo para ser mais um longa sul-americano badalado por causa da presença de Gael García Bernal. Mas não. O filme narra a história de um casal que se conhece desde a infância, namoram, se casam e decidem se separar após 12 anos juntos. O fato do romance já começar em um rompimento já dá um caráter inovador ao filme, mas nada que seja totalmente revolucionário. O atrativo de O Passado é sua característica inconclusiva. O bom cinema é aquele onde você coleta diversas informações e se vê obrigado a refletir sobre aquilo e tentar entender o porquê de tudo isso. Ao ver tudo o que acontece com o protagonista, ficamos em uma sinuca sem saída, tentando entender o seu comportamento e como agiríamos em sua posição. Mas não conseguimos chegar à uma resposta sem estar em sua pele. Tudo o que podemos fazer é pensar sobre isso, e só. Não é tão difícil e garante entretenimento por muito mais do que só aquelas duas horas.
5 comentários:
eu adorei o título do seu blog, depois eu volto aqui pra ler o texto (já é tarde e eu vou dormir.. hehehe)
=]
;*
não vi o filme ,mas enterecei-me , voutentar ver nos próximos dias...
[]s L.Saakssida
ô bundão, e teu tcc? did you kick puc's butt?
Potz Josmi, eu não gostei.
Postar um comentário