superbad

Fugindo um pouco dos cults de all-star tomando café da Mostra, fui assistir o filme Superbad com a patroa. O roteiro, escrito por Seth Rogen e Evan Goldberg, conta a história de 3 nerds, cada um em seu estágio, mas igualmente nerds, que estão prestes a se despedir do colegial e partir para a faculdade. A produção ficou no cargo de Judd Apatow, que dirigiu Virgem de 40 anos. Sinceramente, fazia muito tempo que não ria com gosto no cinema. Este filme mostra aquela nova escola de humor, mas que se baseia nos clássicos, sempre buscando personagens fortes com interpretações marcantes. Uma cara irônica muitas vezes vale muito mais do que uma piada hiper bolada. Este é o grande trunfo de Superbad, deixar o espectador em uma posição de "caralho, quanto azar" ou em momentos realmente humilhantes que se dão com diálogos extremamentes constrangedores sobre assuntos inusitados. Esta é uma lição que vale para o cinema em geral: a graça (não só no sentido da comédia, mas em qualquer gênero) às vezes é mais fácil de se conquistar de forma mais simples e óbvia. Ouviu Spilberg? Vale a pena ver.