
Explico. Entrei na faculdade louco para ser um repórter de economia e política. Que saco! Descobri que não era minha praia. Comecei a trampar em uma assessoria, mas sabia que era temporário. Quando finalmente parti para uma redação, encontrei o Virgula. Cheio de vontade, aquele trampo me deu o ânimo necessário para decidir que era aquilo que queria fazer. Só que o gás acabou. "Preciso fazer isso, só que em um lugar maior", pensei. Aí então entra o Terra, onde achei que iria durar mais tempo. Nada. Fugi. Uma somatória de acontecimentos me fizeram sair de lá e partir para outro lugar desconhecido. Aí então o Virgula se cruza novamente, onde o vejo sob nova perspectiva: "Talvez seja mais legal um lugar menor mas mais participativo, talvez seja legal ver o Virgula acontecer de vez e fazer parte disso", pensei. Quanta ingenuidade. Nada havia mudado. Aí então chegamos no presente, onde resolvo de me despedir de lá novamente e obrigado a rever tais planos que sempre moveram minha vida.
Planos geram expectativas, e expectativas sempre serão maiores do que a realidade, sendo quase sempre impossíveis de serem supridas. Talvez seja esse o momento de mudar o meu plano de ter planos e partir para um planos só: não ter um e ver o que a vida reserva. Profundo, não?
Alguém aí precisa de um jornalista quase formado (a banca do TCC é no dia 12/11) com experiência em web?
2 comentários:
belo blog, futuro colega jornalista, escolhemos um meio nada simples de se viver, complicação, pressão, decisões e assim a vida segue seu rumo, mesmo sem ele, ela segue.
Entrando no seu clima de reflexão.......
Todos nos vivemos nos despedindo, isso chama-se renovação...
E que venha trabalhos maiores com realizações proficional, tbm maiores..
[]s L.Sakssida
Postar um comentário