CLARO que voltei VIVO do TIM

Calma. Ainda não abandonei o blog. Só faltou vontade mesmo de entrar no PC no fim de semana, agora a vontade é de ficar sentado mesmo. O ponto principal do Tim Festival deste ano foi o atraso. O delay de 3 horas entre a programação e as bandas (que fizeram sua parte) é o suficiente para deixar qualquer um de saco cheio. O tempo para a troca do palco entre as bandas era um absurdo de uma hora. Pra que tudo isso? O U2 e Pearl Jam não demoraram tudo isso, por que o The Killers precisa? Enfim, como foi tudo muito cansativo, esta minha "resenha" será em tópicos, já que eu preciso terminar o roteiro do meu TCC para entrar em estúdio hoje. Aí vai:

• Não gosto da Björk. Respeito ela como "maluca" - a música precisa de pessoas inovadoras assim - mas não vou baixar um CD e ouvir enquanto estou no trânsito, simplesmente não dá. A música só é divertida para quem está tocando. O show foi legal na parte final que ela apelou para umas batidas mais fortes e uns efeitos visuais. Só. Muito marasmo. A pior frase veio de uma garota na platéia: "Você não sente a música dela dentro de você"? Respondo. Não. Recomendo um otorrinolaringologista.


• Juliette and the Licks. Coitada. O show dela é bom. A atitude no palco é de uma roqueira doidona e as músicas são boas. Mas como sempre, o som foi uma bosta, deixando os instrumentos totalmente sem equalização e arrancando até umas vaias dos desavisados, que botaram a culpa nela.


• Arctic Monkeys. Bom. Palco sem frescuras e 4 moleques ingleses que queriam ter uma banda de rock e agora fazer turnês mundiais. O setlist bem rápido e empolgante casou bem com as músicas emendadas para uma platéia já cansada de ficar em pé.


• The Killers. Foi a noite deles. Os hits dos caras funcionam bem em grandes palcos de arena. Também, pudera. Cada riff da guitarra lembra qualquer coisa que o The Edge toca no U2, mas tudo bem.


• Tim Festival. Um cast de artistas bom, mas faltou bom senso na hora de segurar a programação e agilizar a equipe para as trocas de palco. Não sei o que aconteceu nos backstages, mas fazer um show em um domingo, necessita o mínimo de respeito com quem acorda cedo no outro dia e gastou no mínimo 100 reais para ficar sentado no chão molhado esperando a boa vontade das bandas entrarem.